Barro - CE
Data de Fundação: 22/11/1951
Gentílico: Barrense
Área: 711.35000
População: 22834
Mesorregião: SUL
Microrregião: BARRO
CEP: 63380-000
Cód. IBGE: 2302008
História do Município
As terras localizadas entre as margens do riacho do Cumbe, Gangorra e rio das Cuncas, eram habitadas pelos índios Kariri, antes da chagada das entradas no interior brasileiro durante o século XVII. Os primeiros povoadores da região foram o Capitão Nicolau da Silva de Jesus e coronel Joaquim Jorge Papinha, que com seus descendentes deram a origem à povoação da região.
Em 1786 foi concedida a sesmaria nas margens do riacho Cumbe que desmembrada em vários trapos passaram a construir as glebas de fazendas e sítios: Timbaúba, Gangorra, Xique-Xique, Mandassaia, Catolé e sitio Barro sendo este ultimo o que mais prosperaria em termos mais avantajados. Anos depois se fixou no centro da data Cumbe o sertanejo Pedro Rodrigues dos Santos que edificou a primeira casa. Na confluência do riacho Cumbe e Gangorra formou-se então a povoação que resultaram na sede do município que teria como primeiro líder politico José Inácio de Sousa ou major Zé Inácio do Barro. A história do Barro é repleta de acontecimentos se destacando principalmente o protecionismo ao cangaço aonde vários cangaceiros célebres como Sinhô Pereira, Luiz Padre e o famoso Virgulino Ferreira (Lampião), chegaram a se estabelecer.
Ainda em 1845, Pedro Rodrigues dos Santos e a sua esposa D. Ana Maria dos Prazeres, ergueram a primeira capela sob a invocação de Santo Antônio, nosso Santo Padroeiro. Em 1913 o templo primitivo foi reformado e ampliado, aos domingos o pároco Luiz Maranhão de Milagres vinha celebrar a santa missa junto aos fiéis. Na década de 70 a pequena capela foi demolida para dar lugar à igreja matriz.
Aos 07 de abril de 2013 a matriz de Santo Antonio foi elevada a categoria de SANTUÁRIO DA DIVINA MISERICÓRDIA.
Brasão do Município
Bandeira do Município
Hino do Município
Letra por José Leite Cabral Filho
Melodia por José Leite Cabral Filho
Salve ó terra
De lindos coqueiros
Que tem cajueiros
Que tem milharais
Salve ó terra
Teus filhos te amam
E quando te deixam
Não esquecem jamais
Barro amigo
E hospitaleiro
Teu povo guerreiro
Tem orgulho de ti
Tens trabalho
Tens educação
Tens filhos ilustres
Lá fora e aqui
Tuas matas
Açudes e rios
Nos fazem bravios
Orgulhosos ficar
E os filhos
Do pé dessa serra
Que amam sua terra
Te devem honrar
Sou barrense
Me ufano em falar
Em qualquer tempo e lugar
Com o Barro estarei
Afirmando
Que em sua defesa
Até se preciso
O meu sangue darei